Organização hidráulica de aldeias no vale do Tamuxe, um pequeno río e suas águas afluentes

  1. Santos, Angeles 1
  2. Seoane, Henrique 1
  3. Martínez-González, Carlos 1
  1. 1 Universidade da Coruña
    info

    Universidade da Coruña

    La Coruña, España

    ROR https://ror.org/01qckj285

Revista:
Revista de morfología urbana

ISSN: 2182-7214

Ano de publicación: 2018

Título do exemplar: Volume 6 n.2; e00103

Volume: 6

Número: 2

Tipo: Artigo

DOI: 10.47235/RMU.V6I2.104 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openAcceso aberto editor

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Resumo

Na Galiza tem decantado um hábitat, singular e característico do noroeste peninsular, que consiste en pouco mais de 30.000 pequenas aldeias a razão de uma aldeia por km2. Através de um estudo de caso no vale de O Rosal, perto da foz do rio Minho, é possível tornar visível a organização do rio pelas várias comunidades aldeãs. Sistemas de irrigação diferentes são acopladas em conjunto, sucessivas “levadas” consecutivas no rio estão dispostas de modo que a água uma vez feito o seu trabalho águas acima, vai ser usada águas abaixo num reabastecimento contínuo próximo ao seu ciclo natural, e assim está montada tuda a infra-estructura que forma uma densa rede interligada. O território da cada aldeia é em realidade um espaço hidráulico perfeitamente definido, administrado e manipulado desde a comunidade da aldeia, que tem em conta outros territórios hidrológicos adjacentes correspondentes a outras aldeias emplazadas mais acima e mais abaixo do vale. Essa organização, que não pode ser casual, debe ter respondido a acordos fundacionaes, e o seu estudo permite compreender ou propor hipótese na forma em que se foi ocupando o vale. Precisamos de seu entendimento para conhecer e intervir –se é necessário- na paisagem que o compõem.