Tratamentos alternativos na gonalgia de idosos institucionalizados em laresavaliação da eficacia da acupuntura e da reabilitação física
- FERNANDES ALVES RODRIGUES, MARTINHA MARIA
- María Dolores Dapía Conde Co-director
- José María Faílde Garrido Co-director
Defence university: Universidade de Vigo
Fecha de defensa: 03 October 2014
- M. A. Simón Chair
- Manuel Gandoy Crego Secretary
- Zélia Ferreira Caçador Anastácio Committee member
Type: Thesis
Abstract
A gonalgia é um problema muito comum nos idosos de etiologia complexa que pode interferir na qualidade de vida, na mobilidade, nas atividades de vida diária e ao nível de fatores psicossociais. Este estudo tem como finalidade estudar a eficácia de dois tipos de tratamentos, a acupuntura e reabilitação física em idosos institucionalizados em lares com gonalgia ao longo do tempo. Pretendemos igualmente salientar que a acupuntura e a reabilitação física com incidência na gonalgia não atuam apenas na estrutura óssea que envolve o joelho mas também ao nível psicossocial. A amostra incluiu 92 idosos dos quais 32 pertencem ao grupo controlo, 30 idosos ao grupo de acupuntura e 30 idosos ao grupo de reabilitação. No grupo controlo não realizamos nenhuma intervenção, aplicamos apenas os instrumentos de avaliação em diferentes momentos: no pré-teste, pós-teste (seis semanas após), seguimento 1 (três meses após) e seguimento 2 (seis meses após o seguimento 1). Nos grupos de acupuntura e reabilitação a cronologia de aplicação dos instrumentos de avaliação foi análogo, sendo a intervenção terapêutica logo de seguida ao primeiro momento avaliativo (pré-teste). Os instrumentos utilizados na avaliação foram: entrevista sociodemográfica e clínica, criado para os objetivos do estudo"; escala numérica da dor; Perfil de Saúde de Nottingham; escala de autonomia, o Índice de Barthel; questionário de Meios de lidar com a Dor; escala de Hospital Anxiety and Depression (escala da Ansiedade e da Depressão) e a escala de Deterioração Global de Avaliação de Demência Degenerativa Primária. Como resultados mais destacados, salientamos: A intervenção mediante a acupuntura mostra uma efetiva redução da intensidade e frequência da gonalgia nos idosos institucionalizados com dor no joelho, detetando-se diferenças estatisticamente significativas entre a fase do pré-teste e o pós-teste. Estes efeitos também se mantiveram, com ligeiras variações na fase de seguimento 1 (após três meses) e no seguimento 2 (após seis meses). Também ao nível da qualidade de vida e no domínio da dor, apresentou resultados intensos e positivos, medidos através do Perfil de Saúde de Nottingham. Na sintomatologia ansioso-depressiva detetaram-se diferenças estatisticamente significativas entre a fase pré-teste e as fases após o tratamento. Na fase pré-teste o grupo de intervenção mediante a acupuntura apresentou uma pontuação nas escalas ansiedade e depressão sugestivas de problema clínico, que mudaram a sua classificação para sintomatologia ansiosa-depressiva duvidosa no último momento avaliativo. A intervenção mediante reabilitação física mostrou-se efetiva na redução da frequência da dor no joelho nos idosos institucionalizados com gonalgia, detetando-se diferenças estatisticamente significativas entre a fase do pré-teste e o pós-teste. Também, estes efeitos se mantiveram, com ligeiras variações na fase de seguimento 1 (após três meses) e no seguimento 2 (após seis meses). A reabilitação física mostrou-nos efeitos significativos após o tratamento sobre os níveis da qualidade de vida global e sobre o domínio da dor avaliada através do Perfil de Saúde de Nottingham. Na sintomatologia ansioso-depressiva, destaca-se que na fase pré-teste o grupo de intervenção mediante a reabilitação física apresentava uma pontuação de depressão sugestiva de problema clínico, contudo na fase de seguimento 2 estas pontuações mudaram os seus valores para sintomatologia de depressão duvidosa, avaliação realizada através da escala de HADS. A intervenção com a acupuntura mostra-se mais eficaz que a reabilitação física e que a não intervenção; o decréscimo na redução da intensidade e frequência da dor no joelho apresentou-se maior nos idosos onde se aplicou o tratamento com a acupuntura, em todas as fases depois da aplicação da intervenção. Por outro lado, a intervenção mediante a reabilitação física, mostrou-se mais eficaz do que a não intervenção (grupo controlo) na redução da frequência e intensidade da dor no joelho na fase após o tratamento. No entanto, essas diferenças são mantidas somente para a intensidade e não para a frequência nos outros momentos avaliados. No que respeita à qualidade de vida avaliada pelo Perfil de Saúde de Nottingham e seus domínios, na fase após o tratamento o grupo de acupuntura obteve melhores pontuações na qualidade de vida, que o grupo de reabilitação física e o grupo de não intervenção (grupo controlo). Verificaram-se efeitos positivos com significado estatístico em todos os domínios do PSN, exceto no domínio reações emocionais na fase pós-teste. Nas fases de seguimento mantiveram-se estas diferenças nos domínios nível de energia, dor, sono, habilidades físicas e na pontuação total de qualidade de vida. No grupo de reabilitação física observaram-se efeitos positivos menos expressivos do que no grupo de acupuntura; verificaram-se diferenças estatisticamente significativas entre o grupo controlo e o grupo de reabilitação nos domínios dor e sono, mostrando-se mais eficaz a reabilitação física do que a não intervenção.El envejecimiento mundial es consecuencia de los cambios ocurridos en los paradigmas de la supervivencia. A pesar de haberse reducido considerablemente la tasa de mortalidad infantil, nos encontramos frente a unas tasas de fertilidad baja. La mejora en las condiciones de vida de la población, el acceso a la salud, y la mejora en la alimentación, así como en las condiciones de salud a nivel mundial y los avances médicos y tecnológicos, contribuyeron a un aumento exponencial de las personas mayores. En este escenario, el gran objetivo es vivir y envejecer con las oportunidades de optimización que proporcionan la salud, la participación activa de las personas mayores, de acuerdo con sus necesidades, deseos y capacidades, a ser posible aumentando su calidad de vida. El dolor de rodilla es un problema muy común en los personas mayores, de etiología compleja que puede afectar la calidad de vida, la movilidad e interferir significativamente en las actividades de la vida diaria de las personas mayores. La presente investigación deriva de los resultados de investigaciones anteriores, en las que hemos constatado que el dolor de rodilla era una patología frecuente en las personas mayores institucionalizadas, que interfería significativamente su calidad de vida. Por consiguiente, nuestro objetivo ha consistido en estudiar y poner en práctica medidas de rehabilitación no farmacológicas para reducir la prevalencia de este síntoma. A continuación pasamos a describir los aspectos que definen esta investigación. En primer lugar nos referiremos a la estructura, este trabajo de investigación incluye dos grandes bloques temáticos. En el primero, que se corresponde con el marco teórico, se revisa el estado del arte en esta materia. En el segundo, marco empírico, se describe la investigación llevada a cabo y sus resultados. El marco teórico consta de cinco capítulos. En el primer capítulo del marco teórico son abordados aspectos del envejecimiento humano, tales como el concepto y las teorías del envejecimiento, los enfoques biopsicosociales, los estudios demográficos y el estado de salud de las personas mayores. En el segundo capítulo, hacemos alusión a los aspectos relacionados con el dolor, incluyendo los factores y tipos de dolor, el dolor en las personas mayores y los instrumentos utilizados para la evaluación/monitorización del mismo. Efectuamos en el tercer capítulo una revisión de las características anatómicas y funcionales de la rodilla, así como las peculiaridades del dolor de rodilla en las personas mayores y una presentación de los posibles tratamientos, farmacológicos y no farmacológicos. En el cuarto capítulo se aborda la temática de la importancia de la actividad física en un envejecimiento saludable y de la rehabilitación física como alternativa no farmacológica en el tratamiento de la gonalgia. Incluimos los estudios que demuestran que los programas de rehabilitación física funcional son útiles para reducir el dolor de la rodilla. En el quinto capítulo se aborda la gonalgia través de la perspectiva de la energía, es decir, el uso de la acupuntura en el tratamiento del dolor de rodilla. Desarrollamos los principios básicos de la filosofía de la medicina tradicional china y dentro de este nos centramos en la acupuntura como tratamiento para el dolor de rodilla. El segundo bloque temático de este estudio, titulado Evaluación de la eficacia de dos programas no farmacológicos en el tratamiento gonalgia en personas mayores institucionalizadas, se estructura en cinco capítulos (del sexto capítulo al décimo). En el sexto capítulo, se presenta y justifica la metodología adoptada en esta investigación, así como los propósitos y la planificación de esta. Se describen los objetivos de la investigación, el diseño del estudio, las variables, las características de los instrumentos utilizados, así como los principios éticos y procedimientos llevados a cabo. Finalmente aludimos al tratamiento estadístico utilizado en esta investigación. El séptimo capítulo recoge los resultados de la investigación agrupados en tres apartados, que tuvo como objetivo evaluar la eficacia de dos programas de tratamiento para la gonalgia. En primer lugar, se describen las características sociodemográficas y clínicas de la muestra. En el segundo apartado, se analizan los resultados intergrupales, es decir, las diferencias entre las diferentes condiciones experimentales (acupuntura, rehabilitación física y el grupo control). Finalmente, en el tercer apartado, se aborda el análisis intragrupal, contrastando las diferentes medidas a través del tiempo (pre-test, post-test, seguimiento 1 y seguimiento 2). En el octavo capítulo, se recoge la discusión de los resultados, relacionando los resultados con el marco teórico que sirvió como punto de referencia. También se describen los problemas encontrados y las posibles líneas de investigación futuras. El noveno capítulo presenta las conclusiones o reflexiones generales sobre toda la investigación realizada. Y, finalmente, en el décimo capítulo se abordan una serie de cuestiones a modo de consideraciones finales. En segundo lugar, nos centraremos en su contenido. Este estudio tuvo como objetivo evaluar la eficacia de dos tratamientos, la acupuntura y la rehabilitación física, en el alivio del dolor de rodilla de personas mayores institucionalizados centros geriátricos. Queremos hacer hincapié en que la acupuntura y rehabilitación física con incidencia en la gonalgia, no actúan solo sobre la estructura ósea que rodea la rodilla, sino también a nivel psicosocial, por consiguiente analizaremos su efecto sobre otras variables: calidad de vida, estrategias de afrontamiento, clínica ansioso-depresiva y nivel de autonomía en las actividades de la vida diaria. Se trata de un estudio cuasi-experimental con un diseño factorial mixto de medidas repetidas con grupos al azar, con un factor entre los grupos (tipo de tratamiento) con tres niveles, y el factor intra-grupo con cuatro ocasiones de medida. A partir de la base de datos de residencias geriátricas del distrito de Braga, Portugal (Ministerio de Solidaridad y Seguridad Social, 2013) fueron seleccionados al azar tres centros, que a su vez fueron randomizados a las dos condiciones experimentales (Grupo experimental 1: programa de la acupuntura; Grupo experimental 2: programa de rehabilitación física), y un tercer grupo de no intervención que actuó como control. Del total de 163 usuarios que pertenecen a estos centros, la muestra quedó finalmente constituida por 92 adultos mayores institucionalizados en Lares (centros geriátricos). Todos los participantes dieron su consentimiento informado por escrito y tuvieron que cumplir los siguientes criterios de inclusión: tener 65 años o más años; tener gonalgia; no sufrir deterioro cognitivo moderado o grave (puntuación menor o igual a 3 en la escala GDS ), que fueran capaces de entender y ejecutar órdenes verbales; y, por último, no presentar condiciones clínicas inestables con menos de seis meses de evolución, u otra contraindicación médica para la actividad física o la acupuntura. El grupo de control con 32 participantes, no fue sometido a ningún tipo de tratamiento; el grupo experimental 1, con 30 participantes se sometió a un programa de doce sesiones de acupuntura y el grupo experimental 2, con 30 participantes a un programa de rehabilitación física de veinte sesiones. El programa de acupuntura tuvo una duración de seis semanas, con una frecuencia de 2 sesiones semanales y fue administrado por una sola acupuntora acreditada. Los puntos de acupuntura utilizados fueron: Baihui (DM20) , Chi-Yen (Ext L04), Hegu (IG4) , Dubi (E35), Zusanli (E36), Sanyityiao (BP6), Yinlingquan (BP9), Taixi (R3), Yanglingquan (B34), Taichong (F3) y Ququan (F8). El programa de rehabilitación física consistía en veinte sesiones, con una frecuencia de tres o cuatro días por semana, durante seis semanas. Este programa de rehabilitación física dirigida a la rodilla consistió en: Ejercicios de contracción muscular (ejercicio isométrico del cuádriceps); ejercicios de movilización articulación de la rodilla (movilización activa-flexión y extensión de la rodilla y el masaje en la articulación de la rodilla. Todos los ejercicios fueron dirigidos por el mismo profesional y siempre estaban de acuerdo con la tolerancia de las personas mayores. En el grupo control no se ha realizado ningún tipo de intervención, solamente le fueron administrados los instrumentos de evaluación en diferentes momentos: el pre-test, post-test (seis semanas), el seguimiento 1 (tres meses) y 2 de seguimiento (seis meses después del seguimiento 1). En los grupos de acupuntura y de rehabilitación la cronología para la aplicación de los instrumentos de evaluación fue la misma, iniciándose las intervenciones terapéuticas justo después de la primera evaluación (pre-test). Los instrumentos utilizados en la evaluación fueron: una entrevista sociodemográfica y clínica, diseñada ad hoc; la escala numérica del dolor; el Perfil de Salud de Nottingham (PSN); la escala de la autonomía o Índice de Barthel; el cuestionario Medios de Lidiar com a Dor;" la Escala Hospitalaria de Ansiedad y Depresión (HADS) y la Escala de Deterioro Global para la Evaluación de la Demencia Degenerativa Primaria (GDS). Estos instrumentos fueron aplicados en los tres grupos en los cuatro momentos de evaluación establecidos: pre -test (antes del tratamiento), postest (después del tratamiento), seguimiento 1 (a los tres meses del postratameinto), y seguimiento 2 (a los nueve meses después del postratamiento). Los datos de las variables sociodemográficas y clínicas de carácter categórico fueron descritos según la distribución de frecuencias y porcentajes, mientras que los datos cuantitativos fueron expresados en forma de medias y desviaciones típicas. Para contrastar las frecuencias fue utilizada la prueba chi-cuadrado, el análisis de varianza de un factor (ANOVA) y la t de Student fueron utilizados para la comparación entre grupos de las variables cuantitativas, mientras que la técnica multifactorial ANOVA mixta de medidas repetidas fue utilizado para evaluar el efecto de las variables cuantitativas analizadas a través del tiempo. Finalmente, para realizar análisis post hoc se eligió el LSD (diferencia mínima significativa) o el método de Tukey, cuando eran pertinentes. La normalidad se suponía ya que era muestras con un ¿n"""" mayor o igual a 30 y por otro lado al tener grupos semejantes (relación <1,5), fue asumida la homogeneidad. En cuanto a la esfericidad, si este supuesto no se cumplía, los grados de libertad del estadístico F se corrigieron multiplicándolas por el factor epsilon de Greenhouse- Geisser. Se realizó el tratamiento estadístico de los datos con el programa SPSS/PC versión 19.0 para Windows. El estudio se llevó a cabo en cumplimiento de los principios éticos expresados en la Declaración de Helsinki (Asociación Médica Mundial, 2008) y la recogida de datos se llevó a cabo entre marzo de 2011 y febrero de 2012. Las diferentes condiciones experimentales mostraron resultados similares en relación al sexo, nivel educativo, sector profesional, procedencia rural o urbana, no detectándose diferencias estadísticamente significativas. En relación a la edad, se detectaron diferencias estadísticamente significativas entre los grupos, razón por la cual fue utilizada como covariable en los análisis ANOVA de medidas repetidas mixto. Más de la mitad de las personas mayores se encuentran por encima de 80 años (55,4%) y eran en su mayoría mujeres (64.1 %). La cualificación educativa predominante fue la educación primaria (58,6 %) y el sector profesional más frecuente fue el de los trabajadores no calificados, presentando éstas un valor del 81,5%. En cuanto al lugar de residencia, la mayoría de las personas mayores pertenecían a las zonas rurales (84,7 %). Con respecto a las características clínicas, las diferentes condiciones experimentales mostraron resultados similares en las variables estudiadas. Sin embargo, fueron detectadas diferencias estadísticamente significativas en la caracterización (continua/ fugaz/intermitente) del dolor de rodilla (X2=6.12, p=0.047), verificándose una mayor prevalencia del dolor continuo entre los participantes. En todos los grupos se identificó la localización del dolor, principalmente en la rodilla anterior (89,2%), y casi la mitad de las personas mayores tenía dolor en ambas rodillas. Por otra parte, en relación con el tipo de dolor, hubo un predominio del tipo de dolor inflamatorio en todos los grupos (83,6%). En cuanto a la historia de uso de medicamentos para el dolor, se encontró que la mayoría de los participantes (71,8%) estaban tomando fármacos antiinflamatorios, mientras que el 28,2% no los usaban, no encontrando diferencias estadísticamente significativas entre los grupos (X2=1.54, p=0.464). Por otro lado, en relación con el tratamiento no farmacológico utilizado anteriormente, se encontró que principalmente los grupos de personas mayores no recibieron ningún tratamiento (92,4%) y sólo el 7,6% había recibido terapia física, no detectándose diferencias estadísticamente significativas (X2=0.31, p=0.857). Por otra parte, se encontró que una gran mayoría de los participantes (el 71,7%) estaban clasificados en el estadio 1 de la escala de deterioro global, es decir, con poco deterioro cognitivo. En el estadio 2, se ubicaron el 26% de las personas mayores y el 2,2% restante, en estadio 3"; sin detectarse diferencias estadísticamente significativas entre los tres grupos, confirmándose la independencia de las variables (X2=8,27, p=0,082). A continuación presentaremos los resultados más significativos en relación con la eficacia de los tratamientos analizados (rehabilitación y acupuntura) atendiendo a las distintas variables estudiadas y a partir del doble análisis realizado (inter- e intra-grupal). En cuanto a la frecuencia y a la intensidad del dolor de rodilla, los resultados muestran que los grupos eran homogéneos en el pre-test, no existiendo diferencias estadísticamente significativas. Los análisis intragrupales revelaron que la intervención mediante acupuntura y con rehabilitación física, fueron eficaces para reducir la frecuencia de dolor de rodilla de los participantes, detectándose diferencias estadísticamente significativas entre la fase de pre-test y el postest, y entre el pretest y los seguimentos 1 y 2. El análisis intergrupal, mostró de nuevo que la intervención a través de acupuntura y la rehabilitación física tiene efectos positivos, detectándose diferencias estadísticamente significativas en los diferentes momentos, en relación al grupo control. Asimismo, el grupo de acupuntura mostró niveles de eficacia claramente superior al grupo de rehabilitación y este último respecto al grupo control. En cuanto a la intensidad del dolor, el grupo de acupuntura reveló una reducción estadísticamente significativa, con un patrón similar al descrito para la frecuencia del el dolor. Sin embargo, el grupo de rehabilitación aunque experimentó una ligera mejoría clínica en la intensidad del dolor de rodilla, ésta no alcanzó significación estadística. En relación a otro tipo de dolor físico, la eficacia de las intervenciones fue menos clara. En la primera medición (pretest), en el postest y el seguimiento 1, la intensidad de otro dolor físico fue muy similar en los tres grupos analizados, no existiendo diferencias estadísticamente significativas entre ellos. En los análisis intergrupo, en la fase de seguimiento 2, se detectaron diferencias estadísticamente significativas entre el grupo de rehabilitación y el grupo de la acupuntura, este último mostrando resultados más favorables que el grupo de rehabilitación. Similares efectos fueron encontrados en los análisis intragrupales, ya que sólo se detectaron diferencias estadísticamente significativas en el grupo de acupuntura entre el pre -test y el seguimiento 2. Los resultados de los programas sobre el efecto sobre los niveles de autonomía para la realización de actividades de la vida diaria, indicaron una ligera mejora en el grupo de acupuntura, sin embargo, los valores no alcanzaron significación estadística. También en la evaluación de las estrategias de afrontamiento del dolor los datos sugieren que ni la acupuntura, ni la rehabilitación física parecen jugar un papel importante en la modificación de las estrategias de afrontamiento al dolor en las personas con dolor de rodilla. En relación a la sintomatología depresiva en nuestro estudio no se encontraron diferencias entre los grupos en los diferentes momentos de evaluación, sin embargo, en los análisis intragrupales, en el grupo de acupuntura se registró una disminución de los niveles de síntomas depresivos, con significación estadística en comparación a los puntajes del pre-test. Este hallazgo sugiere que el tratamiento de acupuntura parece tener un efecto beneficioso sobre los síntomas depresivos. Asimismo, en la sintomatología ansiosa, nuestros datos indican que desde el punto de vista intergrupal, en la fase pretest los grupos diferían respecto a los niveles de ansiedad, siendo el grupo de acupuntura el que registraba los niveles más altos de ansiedad, siendo estas diferencias estadísticamente significativas en comparación con el grupo control y el grupo de rehabilitación. Sin embargo, estas diferencias desaparecieron en las fases posteriores (post -test, seguimiento 1 y seguimiento 2). Si se complementa con el enfoque de análisis intragrupal, se constató que las diferencias encontradas anteriormente en la fase pretest desaparecieron en las etapas posteriores. Esto puede explicarse por el efecto que la acupuntura parece tener sobre los síntomas de ansiedad. Por lo tanto, los participantes en el grupo de acupuntura redujeron sus niveles de ansiedad en los diferentes momentos de evaluación, siendo estas diferencias estadísticamente significativas. Estos datos sugieren que la acupuntura parece tener un efecto beneficioso sobre los síntomas de ansiedad. Para la evaluación de la calidad de vida, como hemos indicado, se utilizó la prueba PSN. Esta escala proporciona un índice global de calidad de vida y seis dominios (nivel de energía, reacciones emocionales, sueño, habilidades físicas, dolor y aislamiento social). En la fase pretest los grupos mostraron diferencias estadísticamente significativas en los dominios: energía, reacciones emocionales y sueño; por el contrario no se encontraron diferencias en los dominios dolor, aislamiento social, capacidades físicas y el índice de calidad de vida global. Tras la intervención se detectaron diferencias en los dominios: dolor, capacidades físicas y en la calidad de vida en general. Con respecto al dominio dolor, había una marcada tendencia al mantenimiento del dolor en las diferentes fases, con ligeras variaciones, en el grupo de control y una clara disminución en los grupos de acupuntura y rehabilitación. Los análisis intergrupales e intragrupales refuerzan esta tendencia, que revela diferencias estadísticamente significativas entre ambos grupos en los tres momentos de evaluación. La caída es mucho más pronunciada en el grupo de acupuntura y dentro de este grupo en las fases postest y durante el seguimiento 1, disminuyendo ligeramente en la última fase (seguimiento 2). En el grupo de rehabilitación, la reducción es menor y con ligeras variaciones en el tiempo. En el dominio habilidades físicas, se detectaron efectos positivos en el grupo de acupuntura, pero no en el de rehabilitación. Los datos muestran diferencias estadísticamente significativas, sólo a nivel intergrupal, pero no a nivel intragrupal. En los tres momentos de evaluación se detectaron diferencias estadísticamente significativas entre el grupo de acupuntura y los otros dos grupos; en ningún momento se detectaron diferencias en el grupo de rehabilitación física. Confirmándose, una vez más, que en el grupo de acupuntura estos efectos positivos son más evidentes en la fase post-test, desvaneciéndose con el tiempo, siendo necesario su continuidad tal como se hace con otros tratamientos. En relación a la calidad de vida considerada globalmente, se hallaron diferencias estadísticamente significativas, tanto en el grupo de acupuntura como en el grupo de rehabilitación, en los análisis intergrupales. Sin embargo, en los análisis intragrupales estas diferencias sólo confirmaron estadísticamente en el grupo de acupuntura, en los diferentes momentos de evaluación. Por consiguiente, los resultados apoyan la tesis de que la acupuntura fue más eficaz que la rehabilitación física, en la mejora de la calidad de vida. En el grupo de acupuntura, el nivel de máxima mejoría se produce en la fase (post -test), si bien en las fases de seguimiento se produjeron ligeras disminuciones, pero sin dejar de ser estadísticamente significativas las diferencias respecto de las evaluaciones pretest. Por lo que se refiere al grupo de rehabilitación, los efectos de este tipo de intervención fueron menos importantes que los de la acupuntura, no obstante, la rehabilitación consiguió mejoras en el índice global de calidad de vida. Finalmente, a modo de conclusión, podemos citar como consecuencias más destacadas las siguientes: La intervención mediante acupuntura muestra una reducción efectiva de la intensidad y frecuencia del dolor de rodilla en personas mayores institucionalizados con dolor de rodilla. También en términos de calidad de vida global y, específicamente en el dominio dolor de PSN, los participantes experimentaron significativas mejorías. La acupuntura tuvo también un efecto beneficioso sobre la sintomatología ansioso-depresiva, así en la fase pretest los participantes presentaban puntuaciones sugestivas de un problema clínico, valores que se vieron modificados a la categoría de sintomatología ansioso-depresiva dudosa, en las fases postintervención. Los análisis intergrupales mostraron que la intervención con acupuntura resulta más eficaz que la rehabilitación física y la no intervención en la disminución de la frecuencia y la intensidad del dolor de rodilla de los participantes en este estudio, esta mejoría se constató en todas las fases tras la aplicación de los tratamientos. Por otra parte, la intervención mediante rehabilitación física fue más eficaz que la no intervención (grupo de control) en la reducción de la frecuencia y la intensidad del dolor en la rodilla en las fases postest. Sin embargo, estas diferencias se mantuvieron sólo para la frecuencia y no para la intensidad del dolor en los demás momentos evaluados. En cuanto a la calidad de vida, en la fase postratamiento, el grupo de acupuntura obtuvo mejores puntuaciones en la calidad de vida, que el grupo de rehabilitación física y el de no intervención (grupo de control); constatándose efectos positivos y estadísticamente significativos en todos los dominios, excepto en el dominio reacciones emocionales. En las fases de seguimiento se mantuvieron estas diferencias en los dominios nivel de energía, dolor, sueño, habilidades físicas y en la puntuación total de calidad de vida. En el grupo de rehabilitación física se observaron efectos menos positivos;" no obstante, fueron detectadas diferencias estadísticamente significativas entre el grupo control y el de rehabilitación en los dominios dolor y sueño, siendo la rehabilitación física más eficaz que la no intervención. Las implicaciones más directas del estudio nos sitúan en la dirección de valorar los tratamientos no farmacológicos como opciones a considerar ante ciertas problemáticas, generalmente crónicas y específicas de las personas mayores, como la gonalgia y, por ende, la necesidad de incrementar estudios en esta línea, en particular en relación con la eficacia de la acupuntura, ya que los resultados hallados se presentan alentadores.